domingo, 14 de março de 2021

Resenha Falada #1

!!!! ALERTA !!!!

      No vídeo, acabo por confundir o nome do autor - Valter Hugo Mãe, por Victor Hugo Mãe. Nada mais compreensível que o meu cérebro misturar nomes tão parecidos, especialmente se tratando de autores tão incríveis quanto Victor Hugo e Valter Hugo, rs, porém, deixo aqui a correção, bem como na legenda.

      A obra “O filho de mil homens”, publicada em 2011, é um prato cheio de ensinamento sobre esperança, amor e família. Nem sempre o amor se mostra da forma que idealizamos e sonhamos, às vezes ele é muito melhor. 

      Ao longo de 20 capítulos, o narrado onisciente, é capaz de apresentar-nos personagens, a princípio desconexos, mas que se ligam de forma surpreendente. Cada história uma dor, cada dor uma oportunidade de ressignificação e felicidade, pois. “Quem tem menos medo de sofrer, tem maiores possibilidades de ser feliz.” (pág.13).

     Ao abordar temas extremamente pertinentes ainda nos dias atuais (2021), como o capacitismo, machismo e homofobia, Mãe nos mostra como a criação de pontes e redes de apoio são cruciais para a superação desses preconceitos. Unindo as dores dos personagens, numa tentativa de amenizá-las, ele consegue, com toda a sua poesia intrínseca, nos ensinar sobre o amor e nos acender chamas de esperança. 

“O Crisóstomo explicava que o amor era uma atitude. Uma predisposição natural para se ser a favor de outrem. É isso o amor. Uma predisposição natural para se favorecer alguém” (pág. 76).

“A esperança era uma coisa muda e feita para ser um pouco secreta.” (pág. 10).

      No mais, deixo aqui minha recomendação de leitura, vale muito a pena. Por hoje é só.


Pibeijos,

Wanneska

 

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